ESCOLA: E. E. PROF JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO
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DISCIPLINA: Tecnologia
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SÉRIE: 2 ª Série- EM
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PROFESSOR: Ana Maria
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CONTEÚDO: Cyberbullying
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HORAS/AULA: 2 aulas
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PERÍODO: DATA DE ENVIO:
11/05/20
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DATA DE ENTREGA: 22/05/20
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Cyberbullying: a violência virtual
Cyberbullying é um tipo de violência praticada contra alguém através da internet ou de outras tecnologias relacionadas.
Praticar cyberbullying significa
usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola,
professores, ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando
covardemente.
Etimologicamente, o termo
é formado a partir da junção das palavras “cyber”, palavra de origem
inglesa e que é associada a todo o tipo de comunicação virtual usando mídias
digitais, como a internet, e bullying que é o ato
de intimidar ou humilhar uma pessoa. Assim, a pessoa que comete esse tipo de
ato é conhecida como cyberbully.
Quando o bullying é
presencial, a pessoa é agredida psicologicamente, através de apelidos
pejorativos ou outros constrangimentos, ou ainda, através de agressões físicas
por um atacante mais forte.
O cyberbullying é
mais fácil para os agressores, porque podem fazê-lo de forma anônima nas
diversas redes sociais, através de e-mails ou de torpedos com conteúdos
ofensivos e caluniosos.
Por meio de leis anti-cyberbullyingque
atualmente vigoram, os agressores anônimos podem ser descobertos e processados
por calúnia e difamação, sendo obrigados a indenizar a vítima.
Em geral, o cyberbullying é
praticado entre adolescentes, mas também ocorre com frequência entre adultos.
Consequências do cyberbullying
As pessoas agredidas
pelo cyberbullying apresentam sintomas bastante
similares com os do bullying, como:
·
distúrbio do sono
·
problemas de estômago
·
transtornos alimentares
·
irritabilidade
·
depressão
·
transtornos de ansiedade
·
dor de cabeça
·
falta de apetite
·
pensamentos destrutivos, como
desejo de morrer, entre outros.
Em casos extremos,
algumas vítimas de cyberbullying são
atacadas de uma forma tão agressiva que são levadas a cometer suicídio. Muitos
desses casos começam quando fotos ou vídeos íntimos das vítimas são
introduzidos na internet.
Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que
há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam
para um terceiro personagem fundamental: o espectador. Veja a seguir o que
caracteriza a ação de cada um deles nos casos de violência entre os
jovens.
Vítima
Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. A maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode, inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até concordam com a agressão. Aqueles que conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo.
Agressor
Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado pelo cyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos".
Espectador
Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara". Também considerados espectadores, há os que atuam como uma plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas,
Vítima
Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. A maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode, inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até concordam com a agressão. Aqueles que conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo.
Agressor
Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado pelo cyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos".
Espectador
Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara". Também considerados espectadores, há os que atuam como uma plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas,
Atividade 1-
Leia o texto e responda as
questões:
a)
Explique
com suas palavras a diferença de bullying e cyberbullying .
b) Quais os sintomas que as pessoas agredidas pelo cyberbullying apresentam
bastante similares com os do bullying ?
c)
O bullying pode ser praticado em
qualquer ambiente, como na rua, na escola, na igreja, em clubes, no trabalho e
etc. Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima, ou
seja, pelos seus próprios familiares. Você concorda com isso? Você já sofreu bullying
em qualquer desses ambientes? Justifique sua resposta.
d) O bullying atrapalha
a aprendizagem do aluno na escola? Justifique sua resposta.
e)
Em casos extremos, O que
pode acontecer com vítimas de cyberbullying quando são
atacadas de uma forma tão agressiva?
f) Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que
há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam
para um terceiro personagem fundamental. Qual é o terceiro? Como é sua reação?
g) Os
agressores anônimos pode ser
descobertos? E o que pode acontecer com eles?
Atividade 2-
Agora que Você respondeu
tudo sobre bullying e cyberbullying , pesquise na internet de como
prevenir esses ataques.
Dica para assistir no momento de isolamento.
Cyberbully (Filme)
Cyberbully (Bullying Virtual) é um filme lançado na
televisão e conta a história de uma garota vítima de bullying em
uma rede social. Foi lançado em 2011
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