DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO – REGIÃO DE APIAÍ
EE PROF. JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO – APIAI/SP
ESCOLA: E. E. PROF JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO |
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DISCIPLINA:
SOCIOLOGIA |
SÉRIE:1º
ANO A |
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PROFESSOR:ANDRÉ
LUIZ COSMO |
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CONTEÚDO
Cultura: unidade na diferença |
HORAS/AULA:02 |
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PERÍODO:
DATA DE ENVIO:16/09/2020 QUARTA-FEIRA- QUINTA-FEIRA |
DATA DE
ENTREGA:24/09/2020 QUARTA-FEIRA- QUINTA-FEIRA |
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OBJETIVO DA AULA: Reconhecer que a unidade entre todos
os seres humanos é o fato de que o homem é um ser cultural.
JUSTIFICATIVA:ATIVIDADE SEMANAL 3º BIMESTRE
Trabalho planejado
Filme recomendado: 2001 – uma odisseia no
espaço.
https://www.youtube.com/watch?v=EGrKMF5OgfE
Aquilo que nos diferencia dos animais
Animais não humanos: instinto
Os animais humanos produzem cultura
As formas de comportamento e de vida em sociedade – que, no senso comum, nos acostumamos a achar naturais (nossas maneiras de andar, dormir, nos encontrar, nos emocionar, comemorar os eventos de nossa existência...) – são, na realidade, o produto de escolhas culturais.
Cultura
A cultura, em seu sentido mais amplo, é o
conjunto de todas as produções humanas. É ela que diferencia os seres humanos
de outros animais.
O antropólogo estadunidense Alfred Kroeber
(1876-1960) desenvolveu uma explicação de cultura capaz de entendê-la como a
característica que possibilita ao ser humano superar e se afastar de sua
condição natural de ser biológico.
O ser humano, diferentemente de outros
animais, transforma o ambiente em que vive e acumula seus aprendizados,
transmitindo seus conhecimentos ao longo da história e construindo, assim, o
processo cultural.
O “natural” do ser humano é ser cultural.
Diferentes olhares para a cultura
- O modo de vida global de um povo.
- O legado social que o indivíduo adquire do seu grupo.
- A forma de pensar, sentir e acreditar.
- Uma abstração do comportamento.
- Uma teoria, elaborada pelo antropólogo, sobre a forma pela qual um grupo de pessoas se comportam e se comunicam.
- Um celeiro de aprendizagem em comum.
- Um conjunto de orientações padronizadas para os problemas
recorrentes.
- Todo comportamento aprendido.
- Um mecanismo para a regulamentação normativa do comportamento.
- Um conjunto de técnicas
para se ajustar tanto ao ambiente externo como em relação aos outros
homens.
-
Um precipitado da história
Pergunta
Diferença como produto da história
O que todo ser humano tem em comum é a capacidade de se diferenciar uns dos outros e de viver essa experiência, que é a de ser humano da forma mais variada possível – a diversidade de hábitos de diferentes povos é imensa. Toda diferença humana é produzida por diferentes trajetórias das nossas histórias.
Cultura: uma construção histórica e social
Toda cultura é uma construção histórica e social. Nossos hábitos, costumes, maneiras de agir, sentir, viver e até morrer são culturalmente estabelecidos. Dizer que eles são uma construção não é aleatório, pois construção tem a ver com montagem, com algo que passa pela mão do homem, que não está pronto, ou seja, que não é dado pela natureza, mas, sim, que passa por algum processo até se transformar no que é.
É histórica porque varia de uma época para outra; porque demorou muito para ser o que é.
É social porque é partilhada por um grupo.
•
Trabalhar.
•
Constituir
família.
•
Interações
conscientes.
•
Valores.
•
Leis.
Cultura: as diferenças nos unem enquanto seres
humanos
Cultura: as
diferenças nos unem enquanto seres humanos
Aprendizados humanos
Se nada na cultura é
natural, tudo é construção social. Por que então os seres humanos tornam-se preconceituosos?
Como aprendemos as nossas diferenças?
Por meio da socialização, a cultura se expressa nos
indivíduos e em suas interações.
Em todas as fases do desenvolvimento humano, o
aprendizado – ato de um indivíduo apreender o mundo ao seu redor – será algo
essencial para aprendermos nossa cultura e vivermos em sociedade.
“Cada cultura produz padrões culturais – modelos
culturais.”
(Ruthe Benedith, 1934)
A diferença é o que nos une enquanto humanos.
• Toda cultura tem uma estrutura de vida comum, mas a
diferença é visível em todas as estruturas.
• Ela é elemento fundante (é a diferença que nos
constitui).
Naturalização e estranhamento
Naturalização
Nossas memórias são constituídas de formas de
naturalizar (automatizar) nossos comportamentos.
• Regras são transmitidas como naturais.
Estranhamento
• É importante, ao longo do processo de socialização,
aprender a estranhar aquilo que naturalizamos.
Estranhamento: permite um descolamento em relação ao
que aprendemos e à percepção das diferentes histórias dos indivíduos e das
sociedades.
• O estranhamento é uma condição necessária para
percebermos e respeitarmos as diferenças.
Perguntas
Como não nos fecharmos em nossas convicções?
Como nos mantermos abertos para a pluralidade
cultural?
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